sexta-feira, 6 de abril de 2012

A Sexta-feira Santa e a Páscoa em pratos limpos

Essas tradições babilônicas me irritam profundamente. Esse negócio de não comer carne, de trocar ovos, olha,  não têm nada a ver com Jesus. É duma teologia esquizofrênica, porque primam pela incoerência e por práticas antibíblicas. Vou explicar em partes porque é tudo tão emaranhado que é difícil de esclarecer e de entender.  Vamo lá.

A origem da Páscoa
Biblicamente falando, a Páscoa é uma celebração do povo hebreu. 


"E falou o SENHOR a Moisés no deserto de Sinai, no ano segundo da sua saída da terra do Egito, no primeiro mês, dizendo: Celebrem os filhos de Israel a páscoa a seu tempo determinado. No dia catorze deste mês, pela tarde, a seu tempo determinado a celebrareis; segundo todos os seus estatutos, e segundo todos os seus ritos, a celebrareis. Disse, pois, Moisés aos filhos de Israel que celebrassem a páscoa. Então celebraram a páscoa no dia catorze do primeiro mês, pela tarde, no deserto de Sinai; conforme a tudo o que o SENHOR ordenara a Moisés, assim fizeram os filhos de Israel." (Números 9:1-5).


Eles comemoravam o livramento de Deus do povo hebreu de uma das sete pragas do Egito, a morte dos primogênitos. “Pela fé celebrou a páscoa e a aspersão do sangue, para que o destruidor dos primogênitos lhes não tocasse." (Hebreus 11:28).

Até poderíamos relacionar esse fato com o Cristianismo, já que a morte e ressurreição de Cristo serve para nos libertar da praga do pecado e da condenação da morte (obviamente para aqueles que creem, não é automático).

Daí você me pergunta: mas e os ovos? e o coelhinho? Aff gente! Olha só, essa coisa de troca de ovos é de origem pagã (Nada contra o paganismo, mas o culto a outros deuses que não o Deus de Israel, criador do Céus e da Terra, Pai, Filho e Espírito Santo é algo incoerente a crença cristã - "Não terás outros deuses diante de mim." - Deuteronômio 5:7).

Dêem uma olhadinha nesse texto do Winkipédia: "Ishtar ou Astarte é a deusa da fertilidade e do renascimento na mitologia anglo-saxã, na mitologia nórdica e mitologia germânica. A primavera, lebres e ovos pintados com runas eram os símbolos da fertilidade e renovação a ela associados. A lebre (e não o coelho) era seu símbolo. Suas sacerdotisas eram ditas capazes de prever o futuro observando as entranhas de uma lebre sacrificada(claro que a versão “coelhinho da páscoa, que trazes pra mim?” é bem mais comercialmente interessante do que “Lebre de Eostre, o que suas entranhas trazem de sorte para mim?”, que é a versão original desta rima. A lebre de Eostre pode ser vista na Lua cheia e, portanto, era naturalmente associada à Lua e às deusas lunares da fertilidade. De seus cultos pagãos originou-se a Páscoa (Easter, em inglês e Ostern em alemão), que foi absorvida e misturada pelas comemorações judaico-cristãs. Os antigos povos nórdicos comemoravam o festival de Eostre no dia 30 de Março. Eostre ou Ostera (no alemão mais antigo) significa “a Deusa da Aurora” (ou, novamente, o planeta Vênus). É uma deusa anglo-saxã, teutônica, da Primavera, da Ressurreição e do Renascimento. Ela deu nome ao Shabbat Pagão, que celebra o renascimento chamado de Ostara."

Chocante né? E como essas tradições se misturaram ao cristianismo? Nossa querida e amada, só que não, Grande Babilônia e suas grandes conquistas (na Idade Média era dona de 1/3 da Europa) absorveu práticas de diversos povos para poder se fazer de amigona e expandir o seu poder. Jesus nessa história era o menos importante.

A Sexta-feira Santa
A origem dessa comemoração também é exclusivamente babilônica. O verdadeiro cristão comemora a ressurreição de Cristo e não sua morte, afinal morrer qualquer um morre, até bactérias morrerem. Até aí nada de extraordinário. O fato de não comer carne também não tem o menor fundamento bíblico. O que Jesus pede em "comemoração" a sua morte e ressurreição é a realização da santa ceia. 


"E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim." (Lucas 22:19).


Além do que, o que amaldiçoa o homem não é o que entra em sua boca mais o que sai: "Ainda não compreendeis que tudo o que entra pela boca desce para o ventre, e é lançado fora? Mas, o que sai da boca, procede do coração, e isso contamina o homem. Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias." (Mateus 15:17-19).


Como uma forma de jejum, o ato de não comer carne até faria algum sentido porque o jejum é instituído por Deus. (diversos versículos falam sobre o jejum, selecionei um para exemplificar - "Santificai um jejum, convocai uma assembléia solene, congregai os anciãos, e todos os moradores desta terra, na casa do SENHOR vosso Deus, e clamai ao SENHOR." - Joel 1:14). Mas sabemos que esse jejum não é feito para santificação e sim para o cumprimento de um ritual religioso infundamentado.

Para aqueles que preferem seguir a teologia de concílios e documentos criados pelo homem em vez da palavra de Deus, fica a dica: "Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro." (Apocalipse 22).

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