terça-feira, 26 de junho de 2012

O terço - jogo dos 7 erros


De antemão, peço desculpas aqueles que "rezam" para Deus usando o terço. Isso não é uma crítica pessoal, apenas uma tentativa de abrir os olhos (com base bíblica) dos espiritualmente cegos. Se você crê na Bíblia não pode crer que a reza com o terço agrada a Deus, agora se você não crê, pode até ser que sua prática tenha algum sentido. Vou mostrar porque.

1. Jesus crucificado - Jesus Cristo está vivo, não pregado numa cruz. Representá-lo dessa forma é uma heresia. "Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como havia dito. Vinde, vede o lugar onde o Senhor jazia." (Mateus 28:6)

2. Orações repetidas - "E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos." (Mateus 6:7). Quando Jesus ensinou a oração do Pai Nosso, ele quis deixar um modelo de oração, uma forma correta de se achegar a Deus. Mas sem sinceridade, pode ser a oração mais rebuscada do universo que será apenas vã repetição, como o Senhor colocou.

3. Ave Maria - Quem ressuscitou e ascendeu aos céus foi Jesus e não Maria. Além disso, "Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." (João 14:6). Só se chega ao Pai através do Senhor Jesus.

4. Origem herege - "Segundo uma tradição a Igreja católica recebeu o Rosário em sua forma atual em 1206 quando a Virgem Maria apareceu a São Domingos Gusmão e o entregou como uma arma poderosa para a conversão dos hereges e outros pecadores daquele tempo. Desde então sua devoção se propagou rapidamente em todo o mundo com incríveis e milagrosos resultados." (Texto do Winkipédia). Nada que diz respeito a Deus deve ser pautado através de aparições após o fechamento da palavra de Deus. A última grande revelação do Senhor foi o livro de Apocalipse a João. Falar em visões, sobretudo de Maria, que morreu e não ressuscitou (ainda), é algo contrário à Palavra de Deus.

5. Origem pagã - Também chamado de Rosário, o terço é mais um item herdado do sincretismo. Culturas pagãs prestavam culto aos seus deuses com uma espécie de colar parecido com o terço. Com continhas e tudo. E os novos cristãos romanos adotaram o rosário (após a aparição, aff, da 'Maria') como forma de culto. Até hoje religiões não cristãs, adoradoras de outros deuses utilizam objetos parecidos: 

Terço hinduísta
Rosário Budista
Rosário Wicca


6. Idolatria - O Senhor é bem claro a essa questão: "Não vos virareis para os ídolos nem vos fareis deuses de fundição. Eu sou o SENHOR vosso Deus." (Levítico 19:4). Esse Jesus crucificado nada mais é do que um ídolo construído pela mão de um homem. "Confundidos sejam todos os que servem imagens de escultura, que se gloriam de ídolos; prostrai-vos diante dele todos os deuses." (Salmos 97:7)

7. Sinal da cruz - Esse costume religioso não tem fundamento bíblico algum. A cruz representa o amor de Deus para com o homem e vice versa e o amor do homem para com o seu próximo. Representá-la com gestos ou coisas do tipo não tem valor.  A cruz tem valor quando a tomamos como sacrifício diário, negando nossa vontade por amor ao Senhor e por amor ao nosso próximo.

O terror da religião


"religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo." (Tiago 1:27)
Há tempos tenho o desejo de escrever sobre o polêmico tema religião. A palavra tem origem no latim e sua raiz remete a religar. Ora, se está religando é porque em algum momento uma aliança foi desligada.
Até aí, bem verdade. A questão é: é possível usar diversas formas de 'link' para se conectar a Deus? Qualquer culto ou prática que esteja de acordo com o seu gosto pode religá-lo ao Senhor?
A definição de religião no dicionário é esta: "culto prestado à divindade." Mas que tipo de divindade seria essa?
Há quem creia em diversos deuses, entidades, forças espirituais, seres de luz, mártires, ídolos e há até quem não creia em absolutamente nada. A nossa sociedade se diz monoteísta, o que na realidade não faz nenhum sentido. Dizem crer num único Deus, mas cada um presta culto a Ele da maneira que lhe convém. Sendo que: "Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." (João 14:6).
Ora, como crer em Jesus e ao mesmo tempo buscar intercessão de ídolos, imagens, Maria, entidades, enfim, o que quer que seja. Só há intercessão ao Deus pai através do Filho, Jesus.
Se qualquer religião alcançasse Deus não haveria necessidade de Jesus morrer na cruz.
Pense bem, era só acender uma vela e estava tudo certo.
A aliança entre Humanidade e Divindade foi quebrada através do pecado da desobediência. E, ela só é restaurada através da crença ativa no Senhor Jesus.
"E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me." (Lucas 9:23). Negar-se a si mesmo é dizer não a sua própria vontade ou como disse Tiago no versículo acima do texto, guardar-se da corrupção do mundo. Tomar sua cruz é sacrificar-se todo dia (a haste vertical é o amor para com Deus e a horizontal, o amor para com o próximo, nada tem a ver com karma, sofrimento, enfim...) e segui-lo representa uma noção de continuidade, de caminhada. O servir a Jesus deve ser dia após dia, até o fim.
Religião alguma pode restaurar a aliança perdida (sequer a evangélica), porque religião é prestar culto e hábitos, costumes religiosos não o levam a Deus, agora aceitar o sacrifício de Jesus e exercer a sua Santa vontade, aí sim.

Deem uma lidinha nessa história aqui 'católicos e evangélicos não vão pro céu'. Exemplifica bem o que eu estou falando.